O que vem de cima às vezes nos atinge.
Quem já não levou uma “batizada” de pombo na roupa ou na cabeça?
È complicado, mas, o bicho já virou problema de saúde pública, vamos entender um pouco sobre eles e as doenças que podem transmitir.
O pombo comum, cujo nome científico é Columba livia domestica, é uma ave exótica, que se originou da pomba das rochas, de origem européia, e foi introduzida no Brasil no século XVI.
São aves mansas, que se encontram em grande número nos centros urbanos, onde se adaptaram muito bem, devido a vários fatores, dentre eles a facilidade de encontrar alimento e abrigo.
Tempo de vida: nos centros urbanos, de 3 a 5 anos; em condições de vida silvestre, podem viver aproximadamente 15 anos.
Predadores: os gaviões são os inimigos naturais; porém, como não estão em grande número nas cidades, o resultado dessa interação é insatisfatório como controle.
Geram grandes transtornos, em virtude da quantidade de fezes que eliminam nas janelas, sacadas, beirais, praças, carros, podendo transmitir doenças como:
Doenças que podem ser transmitidas por pombos
Criptococose: micose profunda, cujo agente etiológico, Criptococus neoformans, tem afinidade pelo sistema nervoso central. Os sintomas são: febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer também cefaléia, sonolência, rigidez da nuca, acuidade visual diminuída, agitação, confusão mental.
São transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes de pombos contaminadas pelos agentes etiológicos
Histoplasmose: micose profunda, cujo agente etiológico, Histoplasma capsulatum, tem afinidade pelo sistema respiratório. Os sintomas que podem ocorrer variam desde uma infecção assintomática até febre, dor torácica, tosse, mal estar geral, debilidade, anemia, etc.
São doenças oportunistas: o indivíduo pode ou não desenvolver a doença, dependendo de seu estado de saúde.
Ornitose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Chlamydia psittasi, tem afinidade pelo sistema respiratório superior e inferior. Os sintomas são: febre, cefaléia, mialgia, calafrios, tosse.
Salmonelose: doença infecciosa aguda, cujo agente etiológico, Salmonela typhimurium, tem afinidade pelo sistema digestivo. Alguns dos sintomas são: febre, diarréia, vômitos, dor abdominal.
É transmitida através da ingestão de alimentos contaminados com fezes de pombos contendo o agente etiológico
Dermatites: são provocadas pela presença de ectoparasitas (ácaros) na pele, provenientes das aves ou de seus ninhos.
Para evitar doenças, são feitas algumas recomendações:
· Na limpeza de forros, calhas ou qualquer outro local que apresente fezes, restos de ninhos, ovos e penas, usar sempre luvas e utilizar sempre uma máscara ou pano úmido sobre o nariz e a boca.
· Nunca remover a sujeira a seco, deve-se sempre umedecê-la antes, para evitar a inalação de poeira.
· Proteger os alimentos do acesso das aves.
MÉTODOS DE CONTROLE
Educativo
· Baseia-se na orientação da população das cidades, alertando-a para que evite alimentar os pombos, pois tal hábito acarreta aumento exagerado do número de aves, com maior risco de transmissão de doenças e danos ambientais. Recomenda-se também evitar deixar restos de alimentos à disposição das aves, bem como manter o lixo acondicionado em sacos plásticos bem fechados. Essas medidas favorecem o controle do número de pombos: a diminuição de alimentos acarreta um menor número de ovos e filhotes.
Barreiras físicas
Repelentes
Anticoncepcionais
Todos os métodos de controle possuem suas vantagens e desvantagens; entretanto, o que se recomenda é a utilização de medidas integradas a fim de se obterem melhores resultados.
Faça sua parte.
Fontes:
http://sabio.org/
http://www.ambientebrasil.com.br
http://sabio.org/
http://www.ambientebrasil.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário