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Este Blog tem o objetivo de despertar o interesse por assuntos ligados a vida, trocar informações ou simplesmente conhecer um pouco mais sobre nosso planeta.
E nada melhor do que a BIOLOGIA para ajudar essa compreensão.
Neste ano, a Primavera terá inicio às 23h29 do dia 22 de setembro e vai até o dia 21 de dezembro. E, talvez, nunca se esperou tanto por essa estação, como neste ano. Uma de suas principais características é o retorno da chuva a grande parte do país, inclusive no Sudeste que passa por um quadro recorde de reservatórios muito baixos. Há previsão de formação de um El Niño de fraca intensidade, que deve se desenvolver ao longo dos próximos meses. Ele deve garantir que a chuva comece na hora certa, mas com mais calor do que a normalidade de Norte a Sul do Brasil. A maior parte dessa chuva deve ocorrer em forma de pancadas que, geralmente, ocorrem nos períodos da tarde e da noite e vão se tornando mais frequentes à medida que nos aproximamos do verão. De forma geral, teremos mais calor do que o normal e a chuva deve ficar um pouco acima da média em parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O Norte e o Nordeste podem ter um pouco mais de chuva em outubro, mas como a média normal é muito baixa neste mês, de forma geral pode-se dizer que a primavera será mais seca e bem mais quente do que a normalidade nestas Regiões.
Caramba faz tempo que não escrevo mas, hoje não podia deixar de passar aqui e parabenizar todos os biólogos "praticantes" ou não, pelo nosso dia.
Parabéns, ESTUDIOSOS DA VIDA.
Quando vejo no google alguma
homenagem referente a pessoas ligadas ao meio científico e mais precisamente na
área da biologia (zoologia), não posso deixar de publicar em meu blog, e hoje é
o aniversário de uma dessas pessoas que no mínimo são especiais, Dian
Fossey nasceu em São Francisco (Califórnia), 16 de janeiro de 1932
e foi assassinada nas Montanhas
Virunga (Ruanda),em 26 de dezembro de 1985 ela foi
uma zoóloga famosa dos Estados
Unidos.
Inspirada
pelos escritos do melhor naturalista e conservacionista George B. Schaller,
decidiu estudar o gorila-das-montanhas em extinção na África.
Dian Fossey recebeu instrução em
trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall,
e começou a assistir e registrar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O
trabalho dela levou-a para o então Zaire e depois para
Ruanda onde abriu o centro de Pesquisa Karisoke.
Após anos de observação paciente,
os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e descobriu que podia sentar-se no
meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como
indivíduos e até mesmo lhes deu nomes.
Em 1980, foi para Inglaterra
e ingressou na Universidade de Cambridge onde obteve
um doutoramento em zoologia.
Depois obteve uma posição como professora na Universidade de Cornell em Nova Iorque,
onde escreveu sobre suas experiências no Ruanda.
Em 1983,
a obra foi publicada como Gorilas in the Mist (Gorilas na Bruma). No
ano seguinte retornou ao Centro de pesquisa Karisoke para continuar sua
pesquisa e trabalho de campo.
Dian Fossey estava longe de ser
uma pessoa incontroversa. No entanto, os seus amigos mais íntimos
consideravam-na uma mulher de bom coração e muito dedicada e chamavam-lhe a
Rainha dos Macacos. Devido em grande parte aos seus esforços, os gorilas da
montanha na África Oriental deixaram de ser uma espécie ameaçada. No Parque
Nacional dos Vulcões, no Ruanda, vivem hoje pelo menos 20 famílias de gorilas,
enquanto, nos meados da década de 70, havia apenas metade desse número.
Quando seu gorila favorito,
Digit, foi morto para obtenção de suas mãos (com a qual se faz cinzeiros),
Fossey começou uma campanha contra a atividade. Seus discursos, infelizmente,
tornaram-na um alvo da violência por parte dos caçadores furtivos e dos
elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985 Dian foi encontrada
assassinada em sua cabana. Ninguém jamais achou o seu assassino, embora
suspeitem que seja um caçador de gorilas.
Dian foi sepultada ao lado de
Digit, o seu gorila predileto, no cemitério que ela mesma fez para aqueles que
eram a sua única família!
Graças às suas pesquisas sobre o
modo de vida e comportamento destes animais, Dian derrubou o mito, inspirado
por Hollywood, do temível e feroz King Kong. Começando por observar de uma
distância prudente os dóceis gigantes cujos focinhos parecem feitos de couro,
ela acabou por se misturar com eles, imitando os seus grunhidos e adquirindo a
sua linguagem corporal. Aprendeu assim, por exemplo, a apertar os braços para
significar amizade e a abaixar-se para nunca parecer mais alta que o chefe do
grupo.
O seu legado mantém-se vivo em
várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção um de nossos
parentes primatas mais
próximo. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a
extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora
pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais,
inclusive o Dian Fossey Gorilla Capital. W
Existe um filme biográfico sobre
sua história e vida estrelado por Sigourney Weaver:
Gorillas in the Mist: The Story of Dian Fossey é um filme
norte-americano de 1988, do gênero drama biográfico, dirigido por Michael
Apted.
Data de
lançamento: 23 de setembro de 1988 (Estados
Unidos)